Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada
Caio Fernando Abreuserá mesmo que nada impede a vida de acontecer? As vezes eu tenho tanto medo de depositar todas as minhas fichas no destino. As vezes eu tenho tanto medo de depositar as minhas fichas em mim mesmo. A gente parece perdido, não sabe para onde vai, qual caminho vai tomar. Eu queria mesmo saber em que ponto da vida a gente faz as escolhas que vão te acompanhar pelo resto da vida, aquelas das quais vc vai pra sempre se lembrar, sendo de uma maneira feliz ou de uma triste. Queria que os caminhos certos fossem iluminados, brilhantes, mais faceis, colocados assim, bem na frente dos meus pés.
Boa noite! =)
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