Rah Rodrigues C=

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Taubaté/São Paulo, São Paulo, Brazil
Uma universitária, viciada em internet e apaixonada pela vida e por todas as situações que elas nos traz. Cheia de sonhos, verdades, histórias e pessoas. Posso ser alguém interessante se você souber apreciar.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma quarta feira qualquer

O que vc faz numa quarta feira qualquer?
hahaahaha.. fica na terça até as 4:30 da manha mofando na internet e descobrindo sinceramente que a vida é uma caixinha de surpresas, dorme assistindo a reprise do vanguarda news, acorda, assiste o jogo, volta a dormir, almoça e para de novo na frente do computador.

Isso enquanto vc poderia estar fazendo coisas melhores.. que vc tinha planejado mais que não derão certo! hahaha.. aiii senhorr! sofri!
mas enfim.. to aqui estudando espanhol, ouvindo musicas super motivadoras e esperandos meus pais lindos chegarem! Devia ter ido pra cidade se pá!

Ah, numa quarta feira qualquer você também gasta seu ingles, seu tempo e seu telefone pra arrumar uma passagem que pode te levar pro centro de um terremoto no Chile. =X haha.. morro feliz y hablando español! besos! hahaha

Frase/Musica do dia:

my dreams, OUR real!

=/

Beijoo!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.


Pablo Neruda

O primeiro é sempre especial!


Escolhi essa foto como a primeira porque acho que ela representa no mínimo 50% de tudo que minha vida esta sendo atualmente. Meus 18 anos, meus pais, minha comemoração e minha inocência de nem ao menos imaginar tudo que estaria por vir depois e durante aquele dia.

Me lembro que meu Pai costumava me dizer, quando eu tinha 13 pra 14 anos, que meus 18 anos chegariam junto com um "pacotinho" de coisas e de responsabilidade que me fariam sentir saudades dos 15 muito rápido. Acho que no fundo nem ele imaginava que as coisas aconteceriam tão rapido e com tanta intensidade como aconteceram.
Foi um misto de coisas muito boas, muito ruins, surpresas, coisas que eu não esperava, talvez não me achasse pronta. Perdi definitivamente pessoas que eu amava muito, pessoas da familia. Realizei o sonho de entrar numa faculdade, depois do sofrido e conturbado terceiro ano. Pessoas especiais partiram, pra viagens, vidas novas, rumos diferentes do meu, os quais eu tive que aceitar. entender e aprender a conviver com a ausência. Aprendi que meus pais fazem mais falta do que eu pensava, chorei de saudades, de medo, de vontade de estar perto, ajudando, abraçando, vivendo aquela rotina gostosa de quanto eu podia chegar em casa e ve-los me esperando. Tive que aprender a morar longe, ser colega de gente que não gosta de mim, conviver com inveja, desprezo, gente que não quer seu bem, como seus pais costumavam querer desde que vc nasceu. Você logo aprende a perder, sofrer, mudar, superar. E por fim vem as paixões dos 18 anos, intensas, enormes, imensas e no fundo tão passageiras. Sem contar as paixões platônicas, impossíveis, sofridas, distantes. Aquelas que vc pode fazer tudo e nunca vai mudar a situação, aquela que te pega de surpresa, te agarra e vc não sabe mais nem como agir.

É, sejam todos muito bem vindo ao dia dia de uma universitária sonhadora, apaixonada pela vida, pelos livros, pelos romances, pelas histórias, pela superação. Uma menina que ta aprendendo a crescer, a se enxergar como mulher, como profissional, como filha, como pessoa, como alguém. Talvez não seja tão dificil assim.
=)