Rah Rodrigues C=

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Taubaté/São Paulo, São Paulo, Brazil
Uma universitária, viciada em internet e apaixonada pela vida e por todas as situações que elas nos traz. Cheia de sonhos, verdades, histórias e pessoas. Posso ser alguém interessante se você souber apreciar.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Segurança e Medo de confundem.

Paraty e seu vento maravilhoso!
Por mais que o mundo inteiro me diga que eu estou mais madura, mais forte, que estou correndo atrás de um sonho que eu sempre tive e que eu lutei no mínimo alguns quase 10 anos para conseguir, eu ainda me sinto me aproximando de algo e me afastando de tantas outras coisas. 
Estar sempre longe da minha família e dos meus amigos não é sempre super legal. As vezes parece que eu me sinto meio na necessidade de agradar as pessoas daqui, só pra sentir que tenho amigos ao menos parecidos com os amigos que eu demorei anos pra cativar e que com certeza também demoraram anos pra ter de mim a amizade que eu dedico a eles até hoje. Hoje recebi um e-mail da Thay (@thayaneleiras) e chorei no meio do laboratório de Turismo. Metade das pessoas me olharam de 'rabo de olho' e ficaram sem entender nada. De certo pensaram que era problema de família. E talvez fosse. Lendo tudo que ela escreveu e tentando relembrar de tudo que eu vivi com as meninas, me fez ver que a gente é mesmo uma família. Com seus problemas, com parentes mais próximos ou menos próximos, com afinidades maiores aqui ou ali, mas éramos ao todo uma família. Tenho saudades até das brigas. Quase um ano se passou desde que todo mundo começou a tomar seu rumo e eu não vejo a hora das férias chegarem pra gente ver se consegue se reunir de novo e agir como se ainda estivéssemos todas morando uma perto da outra, combinando de estudar para o vestibular e tomando açaí quase todo final de semana a tarde. Não estou na depressão, chorando todos os dias e pedindo pelo amor de Deus para que todas desistam dos seus cursos e voltem para Taubaté ( juro que me orgulho de ver cada uma no seu caminho e buscando seu destino ), mas sinto uma tristeza velada. Aquela que você não sente toda hora, que você não gosta de comentar com todo mundo, mas aquela que sempre volta quando você para pra pensar, quando volta pra Taubaté e vê como um final de semana passa rápido. É ai que a tristeza aparece. =/
Estou com saudades de vocês e da minha vida também. 
Ainda não consigo ver essa minha vida, seja ela sorocabana, universitária, nova, moderna, mudada, como MINHA vida, vejo como uma vida e ponto. Não como a minha. 
Ainda não achei com o que vou super me identificar. Ainda não sei qual o ponto que vou conseguir unir as duas que teriam que ser minhas vidas, a que passou, e que está acontecendo agora. Isso porque estou desconsiderando que terá uma vida futura, da qual eu já estou com medo. 


Além de tudo isso e apesar de eu estar me controlando e aprendendo a usar minha cabeça a meu favor ( como eu já disse a uns dois posts atrás ), as datas vão se aproximando e eu vou ficando cada vez mais com aquela sensação de frio na barriga, com aquela sensação de que vou pular de bang jump a qualquer momento. E a sensação é essa mesmo, porque não é uma sensação de toda ruim. É aquela certeza de que você vai se sentir insegura, com medo e com uma vertigem incontrolável, mas que no fim de tudo você vai ver a liberdade bater a sua porta e abrir a vista para uma paisagem que pode ser a mais maravilhosa que você já viu em toda a sua vida. Estou tentando, repito, tentando estar pronta para qualquer uma das poucas opções que podem acontecer. Não quero deixar as coisas fugirem do meu controle ( ilusório ) e quero conseguir acreditar que Papai do Céu tem uma proposta maior pra tudo isso que aconteceu e que vai acontecer. Mesmo que na-da aconteça, eu vou saber o porque de tudo ter acontecido. Não sei se me expressei bem, mas, é só isso que eu quero saber, aonde isso tudo vai dar, porque eu ainda me questiono sobre isso, do que eu preciso para saber como isso tudo vai terminar. Não sei nem o que pensar a respeito de meus sentimentos, não sei como vou reagir, tenho medo de não gostar, medo de gostar, medo de querer, de ter, de não ter, de não querer. Eu estou mesmo com medo de tudo, mas mesmo assim estou me mantendo forte e pronta. Não acredito que possa acontecer algo a mais que me pegue de surpresa em relação a isso, a vida já pregou boas peças em mim nesse quesito. 
São 4 anos de experiência e talvez de espera por esse momento. 
Não quero criar expectativas. estou pronta até para o nada. 


Escrevi demais. 
estou alguns (muitos) quilos mais leve. 
o jeito é esperar as coisas se acertarem
eu ainda estou numa fase de mudança e de adaptação
pra falar bem a verdade eu acho que ela acabou de começar realmente
o começo é sempre mais fácil que o final
e eu sinto que essa fase está se aproximando de um final. 
Gosto de saber que vou ter sempre fases novas.. 
a vida é mesmo um ciclo ( isso é super clichê de se falar ) , mas é a mais pura verdade
Me tranquiliza saber que tudo vai mudar sempre, continuar mudando, 
por mais ruim que uma fase seja, ela sempre vai te deixar algo de bom, levar algo de ruim
e te apresentar um novo "momento" cheio de coisas boas. 
É só confiar. 




Boa noite. 


:)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

[Des]Apaixonar-se ..

Hoje, no ônibus, não sei porque umas idéias sobre esse texto começaram a surgir na minha cabeça. Dizem que quem escolhe as palavras para um texto não é o escritor, e sim as palavras que o escolhem e começam a saltar. Se é assim ou não, hoje comigo isso aconteceu.

Sobre a foto, digitei no google imagens: apaixonar e olhei as fotos que surgiram. Até gostaria de colocar beijos calorosos ao pôr do sol, casais felizes na chuva, mas, ainda acredito que podemos nos apaixonar por outras coisas na falta de uma pessoa que seja digna ( ou não ) de tal sentimento.

ai vai..

Dizem que os opostos andam mais perto do que as palavras que são parecidas ou que querem dizer a mesma coisa. A alegria, por exemplo, anda mais perto da tristeza do que da felicidade ou do sorriso. O branco, segundo essa teoria, está mais próximo de ser preto do que de ser amarelo, ou rosa claro. Enfim, mesmo não tendo sido a vida toda uma fiel escudeira de quem acredita nisso, alguns dias na vida a gente acaba tendo provas ( quase ) concretas de que isso pode mesmo ser verdade. É como apaixonar-se e desapaixonar-se. Você se apaixona facilmente pelos detalhes, pelo pequeno, pelo básico, pelo simples. Se apaixona por uma sapato diferente, por uma meia feia, por um jeito de abrir a boca quando está com sono. Se apaixona pela cor que ele prefere, pela musica que tem uma frase que faz lembrar vocês dois. Apaixona-se pela segunda língua que ele mal fala, pelo jeito que seus pais te tratam, pelo gesto estranho que ele faz na rua. Se apaixona pelo jeito seco dele atender o telefone, pelo gosto musical previsível, pelo barulho que ele faz quando digita. Suspira pelo livro que ele te ensinou a ler, pelas perguntas na sala de aula, pela marcha errada que ele passa no carro. Apaixona-se pelo tempo que ele passou fora do país, pela falta de dinheiro nos finais de semana, pelo carro que ele sonha em ter. Se apaixona pela faculdade que ele não passou, pela cidade que ele te apresentou, pela ex namorada que ele já esqueceu. Você se apaixona até pela opinião distinta, pelo gosto de pasta de dente que ele tem depois que acorda, pelas histórias que ele te confidencia.
E infelizmente, todo esse encanto pelas banalidades, esse encanto desprovido de "porquês" e de sentidos, pode desabar com a mesma rapidez ( ou com mais rapidez ) do que se formou. Por motivos sérios, maduros, importantes, ou por motivo algum. Com explicações aceitáveis, por você e por todos, ou sem nenhuma palavra que possa fazê-lo entender. Ele pode até não querer, não se preocupar, não pedir, mas nós, no fundo, sempre procuramos saber como e quando explicar.
Você se despaixona pelo cheiro do perfume que ele usa, pelo poema que ele achou lindo, pelo erro ridículo que ele cometeu em uma conta de matemática. Se despaixona pela personalidade não tão forte, pela mentira que ele conta para os pais, pelo mau humor matinal. Desapaixona-se pelo prato predileto dele que você não come, pela camiseta nova que ele comprou, pelo beijo diferente quando ele está com sono. Se desapaixona pela falta de criatividade para te conquistar, pelas palavras repetidas no depoimento, pela vontade excessiva de ser independente. Perde o encanto pelo computador que ele tem, pelo atraso nos finais de semana, pelo abraço pouco apertado, pela indiferença inerente ás horas de preocupação. Se desapaixona pelo jeito delicado dele sentar na carteira, pelos ossinhos expostos e pelo sorriso conquistador.Tudo passa do mesmo modo que veio.
Talvez isso não seja tão ruim.
é (in)feliz, como já dizia Guimarães rosa: só uma questão de prefixo.

amar, desamar.




( ... )
Boa noite

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meus fofos. 

Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
Ninguem nunca sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.


(Sei Lá (A Vida Tem Sempre Razão) - Tom Jobim e Miucha Participação, Chico Buarque)


Essa musica marcou meu feriado eu acho.. 
a letra é bonita, diz bem como a vida que tem as "rédias" de certas coisas


chega de escrever hoje né?








:)





Bem Revitalizador.

Trindade - RJ

É, realmente, como já disse no twitter, nesse feriado eu tive a certeza de que nossa cabeça e nosso interior dizem muito mais sobre o que vamos sentir do que imaginamos normalmente. Saí de Sorocaba com a nhaca total grudada e escancarada no meu corpo pra qualquer um que quizesse ver. Acho que no mínimo 10 pessoas olharam pra mim e me disseram que eu estava com uma cara de preocupada, tensa, com uma nuvem daquelas ( super ) carregadas em cima da minha cabeça. Aquela velha áurea ruim sabe? Aqueles dias, ou semanas, ou meses ou anos ( Deus me livre ) que vc fica naquela maré de coisas chatas e é sempre nesses momentos que vc nem se quer se dá a chance de parar para refletir realmente sobre tudo que está acontecendo e em como vc poderia agir para melhorar isso. Parece que é sempre nesses momentos, que com a ajuda do Papai do céu, que acaba de uma forma ou de outra me proporcionando situações favoráveis, eu consigo centrar um pouco em mim mesma, ter conversas muito produtivas com pessoas as quais eu levo super em consideração e passar dias gostosos ao lado das pessoas que eu amo e com as quais eu me sinto bem. Só de ir dormir sabendo que meus pais estão ao lado, dormindo juntos e tranquilos e me dando todo o conforto do mundo eu já consigo me sentir melhor. Confesso que fui caminhando pro mar e pensando que eu ia entrar lá e deixar tudo de ruim que eu estava sentindo, queria sair de lá melhor, renovada, zerada. Parece bobeira falar isso, coisa de filme, mas enfim, eu acho que é mais a sua cabeça concentrada para que isso aconteça. Pra mim funcionou. Eu não estou mesmo na fase de ir pra balada pra deixar lá minhas coisas ruins, jogar tudo pro alto e voltar pra casa dando pulos de alegria depois de uma noite regada a muita musica e muuitas bebidinhas! haha Eu andava fazendo isso e voltando mais pra baixo ainda, mais triste, me sentindo cada vez mais desgastada. Acho que um pouco eu fazia por influência de todo mundo sabe? aquela coisa de todas as suas amigas falando que se vc nao vai pra balada vc é desanimada, velha, chata, morta. ( não que isso não seja um pouco de verdade e que eu não fale isso pra elas de vez em quando.. hahaha.. maaaas.. a fase velha chata vai passar =] ) mas eu to encarando isso como uma fase mesmo. Passei a noite de domingo pra segunda tendo uma conversa tão gostosa la no apartamento em Ubatuba. Não sei mas eu gosto de ouvir histórias daquelas super corriqueiras mas que a gente acaba nunca dando muita atenção. Resumindo tudo é mais fácil e mais consciente acreditar que as coisas que tem que acontecer vão bater na sua porte de uma maneira ou de outra. As coisas acontecem como tem que acontecer, na hora que tem que acontecer e com quem tem que acontecer. As vezes a gente acha que ta pronto pra uma determinada mudança ou situação e acaba descobrindo que era ilusão, coisa da nossa cabeça que deixa de ser positiva pra ser nossa pior inimiga. hoho -.-
No mais, resolvi ter a minha mente como minha melhor amiga, como minha melhor terapeuta e como a coisa que mais vai me auxiliar nas horas em que eu achar que ta tudo dando errado ou que não esta nada acontecendo do jeito que eu quero/espero/tento/procuro.

=)
Estou feliz queridos!
haha.. é isso

Ps: quero que a minha campainha toque logo!
hahaha.. não quero ficar na porta de casa esperando ngm/nada!
hhsuahsuhas
brinks!
juro!